

A I Conferência Livre de Mobilidade do Recife aconteceu nos dias 9 e 10 de julho na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e encerrou sua edição com participantes representando mais de 70 grupos, coletivos, movimentos e organizações sociais locais e nacionais.
O espaço teve como objetivo expor a fragilidade dos espaços democráticos de participação sobre mobilidade na Região Metropolitana do Recife, criar elementos para subsidiar a elaboração do Plano de Mobilidade, e pautar os programas de governo das(os) candidatas(os) às eleições municipais de 2016 da cidade do Recife.
Na semana pré-Conferência, foram realizadas três oficinas com o intuito de formar e preparar os participantes para o evento. As oficinas foram: o Diagnóstico da Mobilidade do Recife, produzido pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA); Mobilidade e Direito à Cidade com o INCITI/UFPE e Direitos Urbanos e Segurança e Violência no Trânsito com a Ameciclo.
Divididos em seis grupos temáticos (meios de transporte de massa; transparência, participação e controle social; meios de transporte ativo; mobilidade no contexto de gênero e diversidade; acessibilidade e gestão e tecnologia da mobilidade), os integrantes concluíram 59 propostas como sugestão para a mobilidade da cidade, com a seleção de 30 propostas prioritárias, que podem ser acessadas aqui.
São destaques das propostas o desejo por mais participação ativa da sociedade civil e transparência na gestão municipal, além da necessidade de garantir a acessibilidade universal no planejamento e na execução de projetos pelo município. A necessidade de segurança é outro tema trabalhado em vários grupos de trabalho, tendo sido proposto uma meta: a redução da taxa de violência no trânsito para 6 mortos por 100 mil habitantes até 2020.






